Professor é preso suspeito de assediar alunas e oferecer R$ 50 a uma delas para que tirasse a blusa

Um professor de 46 anos foi preso nessa quarta-feira (1º), após três alunas da Escola Estadual Tancredo Neves, no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá, registrarem denúncia de assédio sexual. Conforme o boletim de ocorrência registrado na polícia, o suspeito chegou a oferecer R$ 50 para uma das alunas tirar a blusa.

Uma das meninas contou aos policiais que era comum o professor se aproximar delas durante a aula, chegando a acariciar partes íntimas das adolescentes. Elas afirmaram que, em outras ocasiões, o homem sussurrava elogios.

As vítimas procuraram a diretoria da escola, que acionou os pais e a Polícia Militar. Os policiais compareceram na unidade, onde o professor foi preso. Questionado sobre as denúncias de assédio sexual contra as menores de idade, o homem alegou que o que havia feito era “apenas uma brincadeirinha de mau gosto”.

Ele foi levado para a Delegacia da Mulher para as devidas providências. A Polícia Civil está investigando o caso.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), informou que o professor foi imediatamente afastado da escola e transferido para a Diretoria Regional de Educação de Cuiabá, enquanto responde ao processo judicial e administrativo.

A secretaria também reforçou que as estudantes, assim como os familiares e a comunidade escolar, estão recebendo atendimento psicossocial com ações do Programa Educação para Redução do Absenteísmo, que tem como objetivo a permanente articulação de educação e saúde nas escolas.

Veja também

Cavalaria da PM apreende adolescente com diversas passagens criminais, drogas e simulacro de arma de fogo

Suspeito é preso por maus-tratos após cão ser encontrado morto em Sorriso

Homem registra boletim após receber ameaças e ter casa fotografada em Sorriso

O que prevê o pacote ‘anticrimes violentos’ aprovado no Senado

Polícia Civil prende 10 foragidos da Justiça em operação na região metropolitana e interior de MT

Perícia da Polícia Federal conclui que não há gravação de áudio na Penitenciária Central