Mato Grosso está em 4º lugar no ranking de desigualdade salarial; mulheres ganham 31,4% menos que os homens

Nesta segunda-feira (25), os ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE) divulgaram um Relatório de Transparência Salarial com um recorte de gênero, revelando que as mulheres em Mato Grosso ganham significativamente menos do que os homens, chegando a uma diferença de 31,4%. Este dado coloca o estado como o quarto em maior desigualdade salarial no Brasil.

O estudo revela que, em Mato Grosso, 837 empresas participaram do levantamento, totalizando 229.467 empregados. A disparidade salarial entre homens e mulheres varia de acordo com os diferentes grupos ocupacionais, chegando a 32,4% em cargos de dirigentes e gerentes.

Este é o primeiro Relatório de Transparência Salarial no país com um recorte de gênero, contendo informações fundamentais extraídas de empresas com 100 ou mais funcionários. Além disso, os dados também destacam a disparidade salarial entre mulheres negras e brancas, que reflete uma realidade preocupante.

Enquanto isso, as políticas de incentivo para contratação de mulheres em Mato Grosso revelam lacunas significativas. Embora a maioria das empresas possua planos de cargos e salários, há uma falta de iniciativas específicas para promover a contratação de mulheres negras. Poucas empresas ainda adotam políticas como licença maternidade/paternidade estendida (17,1%) e auxílio-creche (13%).

O relatório é um alerta importante sobre a persistência das disparidades de gênero no mercado de trabalho e destaca a necessidade urgente de ações para corrigir essa desigualdade. A conscientização e a implementação de políticas que promovam a igualdade salarial e a inclusão de mulheres, especialmente as negras, são passos essenciais para construir um ambiente de trabalho mais justo e equitativo em Mato Grosso e em todo o Brasil.

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