Sargento da PM mata empresário durante confraternização em sítio e foge, diz polícia

Um sargento da Polícia Militar é suspeito de matar um empresário a tiros durante uma confraternização no sítio da vítima, em Tapurah, a 414 km de Cuiabá, nessa terça-feira (25). O suspeito fugiu do local após o crime e é procurado pela polícia.

A Polícia Militar informou que o comandante do Batalhão de Lucas do Rio Verde já informou a Corregedoria, que deve abrir um procedimento administrativo para investigar o caso. O sargento deve responder pelo crime na Justiça comum, por estar no período de folga, e também na Corregedoria da Polícia Militar, por fazer parte do quadro da instituição.

De acordo com a Polícia Civil, Pedro Luiz Pegorini, de 58 anos, era dono do sítio e havia convidado o sargento e alguns amigos para confraternizar.

Durante a festa, ele e o suspeito teriam discutido. Em seguida, segundo a polícia, o sargento foi até o carro dele e pegou uma arma. O empresário ainda teria corrido para o quarto para tentar se esconder, mas o suspeito invadiu a casa e atirou contra ele.

A polícia informou que foram disparados pelo menos três tiros. Um deles acertou a cabeça da vítima. Pedro morreu ainda no local. Já o suspeito fugiu.

O tenente-coronel que acompanha o caso, Fábio Mota, informou que testemunhas que estavam no sítio chamaram a polícia.

Elas contaram aos policiais que Pegorini e o sargento eram amigos e estavam bebendo juntos. Apesar de terem presenciado a discussão, ainda não sabem o motivo da briga.

A polícia isolou o local e fez a perícia durante a madrugada desta quarta-feira (26). Os policiais encontraram duas armas dentro do quarto onde estava o corpo da vítima, sendo uma espingarda e um revólver.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorriso para exames.

Pegorini era dono de uma funerária em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, e de vários imóveis na região.

A polícia informou que está fazendo rondas na cidade para tentar localizar o suspeito.

O sargento trabalha na Polícia Militar há mais de 15 anos e não havia registros de desvio de conduta dele, segundo a polícia.

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