O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) criou uma lista com as principais linhas de crédito que foram anunciados por bancos públicos e privados juntamente com informações que dizem respeito aos benefícios concedidos pelas cooperativas e agências de fomento para os pequenos negócios durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavirus.
Considera-se como pequenos negócios aqueles formados por Micro e Pequenas Empresas (MPE) e os Microempreendedores Individuais (MEI). Estima-se que haja no Brasil mais de 4 milhões de estabelecimentos empresariais, sendo que 99% do total são compostos por MPEs.
Para Adalberto Luiz, analista do SEBRAE nacional, este é um momento em que as categorias devem aproveitar para realizar as negociações, já que existe uma melhora em parâmetros de crédito que são concedidos pelas instituições financeiras após serem estimuladas pelo Banco Central.
Segundo Wander Pereira, gerente-adjunto da unidade de capitalização e serviços financeiros, o microempresário deve realizar uma análise com cuidado da gestão de sua própria empresa e observar os custos fixos como, por exemplo, aluguel; e ainda as variáveis, que dependem diretamente do faturamento obtido pelo negócio.
Além do mais, as medidas de alívio que foram anunciadas pelo Governo Federal não atendem as Micro e Pequenas Empresas que se encontram em nível intermediário de faturamento, ou seja, uma receita anual superior a R$ 28.000 e abaixo de R$ 360.000.
O auxílio emergencial no valor de R$ 600 só será destinado aos microempreendedores individuais que ganharam no último ano até R$ 28.000. Outro benefício que é o crédito em folha de pagamento dos funcionários é um programa destinado as empresas que possuem lucros acima de R$ 360.000 ao ano.
Há uma perspectiva de que a Caixa anuncie nesta semana uma nova medida voltada para os MEIs.
