Soja: com dólar mais fraco, Chicago busca correção técnica e avança

Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado esboça um movimento de correção técnica depois de atingir, na semana passada, seus menores níveis de preços desde 2020. As cotações registraram queda em sete das últimas nove sessões. A recuperação é favorecida também pela desaceleração do dólar em relação a outras moedas.

Além disso, no final da tarde de hoje, será divulgado o relatório sobre as condições das lavouras norte-americanas.

Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 9,61 1/2 por bushel, alta de 4,50 centavos de dólar, ou 0,47%, em relação ao fechamento anterior.

Na sexta-feira (16), a soja fechou com preços mais baixos, ampliando a perda semanal. A combinação de ampla oferta nos Estados Unidos e de fraca demanda na China renovaram os menores patamares de 2020 para os preços.

O mercado se preparava para o início da colheita diante de um clima favorável nos Estados Unidos e de produtividade boa, o que deve confirmar uma safra cheia no segundo maior produtor da oleaginosa. Para completar o quadro negativo, houve a desconfiança sobre a economia chinesa. Sinais de enfraquecimento no ritmo de crescimento do mais importante comprador do mundo colocam em xeque a demanda pela commodity.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 12,75 centavos de dólar, ou 1,33%, a US$ 9,38 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,57 por bushel, com baixa de 11,50 centavos ou 1,18%. Na semana a posição teve queda de 4,5%.

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