Sorrisense João Ventura é chamado para avaliação visando fazer a esperada cirurgia de coluna

O calvário do sorrisense João Ventura, 57 anos, pode estar caminhando para um final feliz, pelo menos em relação à espera por uma cirurgia. O caso dele veio à tona em meio a CPI da saúde, que investiga pagamentos em duplicidade de procedimentos médicos liberados por ordens judiciais. Além do caso dele, pelo menos outros nove estão sendo investigados.

Pela demora em conseguir o procedimento (desde 2013) que visa implantar mais de 15 pinos em sua coluna, ele entrou na Justiça. E teve resposta do Poder Judiciário através do Processo número 4353-58.2015.11.0040. A cirurgia foi liberada. Entretanto, não foi realizada, ainda que as empresas Chocair & Chocair e Bem Estar tenham recebido pelo menos 20 vezes pelo procedimento, conforme relatórios do Portal da Transparência da Prefeitura de Sorriso.

Mediante a constituição de defesa legal, seu João passa a ser representado pelo Escritório Koch Advogados. Um dos integrantes da equipe, Dr. Carlos Alberto Koch confirmou ao R9News que nesta sexta-feira (08-07), seu João passará por avaliação para cirurgia em hospital do SUS em Cuiabá. O pedido foi encaminhado pelo setor jurídico da Secretaria de Estado de Saúde, conforme anexo.

O advogado destacou que sua equipe irá acompanhar o cliente com o objetivo principal de que seja atendido na sua necessidade médica a princípio. Posteriormente, deverá representá-lo em ação de danos morais […] “diante de todo este tempo que ele vem tentando fazer esta cirurgia. Além, de esperar todo este tempo, ele teve o nome usado indevidamente. Entendemos que existe dano moral intenso, mas a princípio o acompanharemos para dar o suporte a fim de que faça a cirurgia”, afirmou Dr. Carlos.

A equipe jurídica vai acompanhar o caso de perto, tanto que já protocolou requerimento (anexo) junto à Câmara de Vereadores visando acessar informações que estejam sendo colhidas para instruir eventual ação a ser movida.  “Levando em conta que foram usados dados do cliente – sem fazer imputação de crime – em tese, o cliente pode ter sido vítima de estelionato”, disse o advogado.

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