“Como funcionam por aproximação, não é preciso soprá-los para que seja detectada a presença de álcool no organismo”, explica o coordenador da Guarda Municipal de Trânsito (GM), Márcio Pires, acrescentando que, a partir do momento que o equipamento aponta a presença de álcool no organismo, aí o condutor suspeito passa pelo teste no etilômetro com bucal.

Além de identificar condutores que podem ser um risco potencial a si mesmo e a terceiros, as operações em conjunto também resultam na detecção de outras irregularidades. Ao todo, nestas 14 blitze Lei Seca 423 veículos foram removidos, sendo 253 automóveis e 169 motocicletas. Os motivos? Vamos lá: depois das 222 remoções por conta da impossibilidade de os alcoolizados seguirem conduzindo os veículos, vem a falta de licenciamento. Em 17 casos, os condutores não eram habilitados.

Sem dúvida, as operações Lei Seca são fundamentais para promover um trânsito cada vez mais seguro, pois reforçam a importância de adoção de novos hábitos para evitar acidentes, como pegar uma carona, chamar um táxi, ou motorista de aplicativo, além de contribuírem para a detecção de várias outras irregularidades, e até mesmo,  já  resultaram na detenção de uma pessoa com mandado de prisão em aberto”,  lembra o titular da Semsep, José Carlos Moura.