O Centro de Ressocialização continua em Sorriso. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (1.º de fevereiro), pelo prefeito Ari Lafin, durante cerimônia de posse de novos secretários em Sorriso. Ainda ontem (31 de janeiro), na Capital, o prefeito, acompanhado por secretários e vereadores, solicitou a permanência do CRS ao secretário de Segurança Pública, Cel. PM César Augusto Roveri. Atualmente, a unidade abriga 285 detentos.
Segundo Ari, nesta manhã, o secretário Roveri, por telefone, afirmou que o CRS continua no Município. “O secretário conversou com o governador [Mauro Mendes] e ficou decidido que, a princípio, não será desativado o Centro de Ressocialização de Sorriso, eles devem construir uma ala maior em Sinop e o de Sorriso permanecerá como está, e, com o tempo, serão discutidas novas ações”, partilhou o prefeito, destacando que o Município segue solicitando que seja construído um novo prédio para o CRS, em área já doada pelo Município, nas proximidades da PRF.
O prefeito aproveitou a oportunidade para destacar o importante trabalho de sensibilização realizado por conselhos, pela sociedade civil organizada e demais instituições focadas em garantir a permanência do CRS em Sorriso. “Não podemos retroceder”, contextualizou o gestor.
Entenda:
Na manhã de ontem, nota à imprensa, a Sesp confirmou o fechamento da unidade, por meio do texto abaixo:
“A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) esclarece que a decisão do fechamento do Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS) está em conformidade com a política de segurança, melhoria da infraestrutura das unidades prisionais e, consequentemente, das condições de assistências às pessoas privadas de liberdade.”
Já nesta manhã, a Sesp destacou que a unidade permanecerá no Município.
“A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) decidiu por reformar o Centro de Ressocialização de Sorriso(CRS). A unidade passará por modernização, permanecendo em pleno funcionamento. Essa decisão vai ao encontro da necessidade de implementar melhorias nas instituições existentes para tornar mais digno o processo de ressocialização das pessoas privadas de liberdade.”