A Polícia Militar e a Polícia Civil avançaram nas investigações sobre o sequestro de Luana, jovem desaparecida enquanto ia buscar o filho na creche. Na tarde deste domingo (02), a Justiça decretou a prisão de dois suspeitos envolvidos no crime, reforçando a convicção da polícia de que a vítima foi assassinada.
O Delegado Bruno França agradeceu publicamente o apoio dos colegas da Polícia Militar. “Sem a ajuda deles, seria impossível qualquer avanço. Conseguimos a decretação de prisão de dois criminosos envolvidos neste caso. Apesar de não termos encontrado o corpo, a polícia tem convicção de que essa moça foi assassinada. Ela já estava envolvida com o tráfico há alguns anos, inclusive por influência do namorado.”
As investigações revelaram que houve outro sequestro relacionado ao caso, o que permitiu identificar o veículo usado para transportar a vítima e dois dos quatro suspeitos. Um deles foi preso inicialmente por porte de munição, mas sem mandado de prisão. No entanto, na tarde de hoje, a Justiça autorizou sua prisão preventiva, assim como a de outro suspeito.
A polícia também pretende solicitar a internação da adolescente de 16 anos que atraiu Luana para a emboscada. “A vítima foi atraída até a casa dessa menor, sob a promessa de receber drogas para revender. Foi lá que o sequestro ocorreu. Esse local foi posteriormente abandonado, a mobília e pertences retirados, e o espaço foi limpo com alvejante do chão ao teto. Isso nos leva a crer que foi o local da morte de Luana.”
O carro usado no crime foi avistado na região do Jardim Carolina. Segundo a polícia, após a chegada da vítima ao bairro Ocidental, o veículo retornou à casa onde ela foi sequestrada e ficou sem registros por cerca de duas horas, reaparecendo depois em uma área de mata. “Acreditamos que o corpo pode ter sido desovado nesse trajeto. O suspeito que a PM prendeu se mantém em silêncio e não revelou onde o corpo foi descartado.”
As investigações continuam. “Afirmamos que Luana está morta pela dinâmica dos fatos e seguiremos até esclarecer completamente o caso”, concluiu o delegado.