Sorriso: em votação de projeto que cria cargos na UPA, vereadores cobram reforma administrativa

O projeto de Lei complementar 17/2022 foi discutido pelos vereadores na última sessão ordinária do Legislativo sorrisense antes do recesso.

O projeto criou três cargos para a Unidade de Pronto Atendimento: Diretor Clínico, com carga horária de 40 horas semanais e salário de R$ 28 mil reais; Diretor Geral da unidade com carga horária de 40 horas e salário de R$ 12 mil reais e Diretor de enfermagem da unidade, com salário de R$ 9.813,66.  Os cargos são todos de livre nomeação pelo prefeito.

A discussão entre os vereadores em torno da questão foi bastante acalorada principalmente em virtude dos salários pagos aos técnicos de enfermagem lotados na unidade, que são de R$ 2.186,00 – 10% menores que os pagos a estagiários da Prefeitura.

Foi apontado que em geral, trabalhadores contratados via Oscip ou cooperativa tem salários menores que os concursados, daí as cobranças em relação a uma reforma administrativa com realização de concurso público.  “Votamos o projeto porque precisava ser votado. Mas queremos uma reforma administrativa para resolver de fato esta situação. Sorriso cresce 20% ao ano. O Poder Executivo tem que preparar este projeto para fazer a reforma e encaminhar para a Câmara”, disse o Presidente da casa, vereador Damiani.

O vereador Acácio Ambrosini destacou que a cobrança ao Executivo está sendo feita porque no primeiro semestre do ano, não foi dado andamento na questão pelo Executivo para a reforma administrativa. “Temos recebido projetos para estruturação de cargos, e estamos aguardando com expectativa grande. Estamos atrasados nisso e cobrando do executivo agora, porque no primeiro semestre não veio”, disse.

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