Sorriso já realizou 3.521 entregas domiciliares pelo programa Remédio em Casa em 2021

Receber o medicamento em casa, principalmente durante a pandemia é um dos motivos que torna o dia-a-dia de 450 pacientes sorrisenses mais leve. É gente que, entre outros problemas, enfrenta dificuldades de locomoção; é portador de deficiência física ou que necessita de um cuidador. Todos eles têm 60 anos ou mais de idade e recebem um olhar especial do Município.

Os 450 pacientes estão ativos no Programa Remédio em Casa que garante a entrega domiciliar de medicamentos de atenção básica, padronizados na rede pública de saúde do Município de Sorriso, de uso contínuo para usuários do SUS que tenham algum tipo de dificuldade para acessar as Farmácias Cidadãs.

Só neste ano (2021), foram realizadas 3.521 entregas com o investimento de R$ 47.715,54 de recursos próprios municipais. E em cada entrega a recomendação é realizar uma abordagem humanizada, passando todas as orientações necessárias para que o paciente possa dar continuidade ao tratamento.

Hoje o programa atende pacientes com diabetes/hipertensão acima de 60 anos e usuários de pelo menos um medicamento de uso contínuo que integre o programa; além de atender também pessoas com dificuldades de locomoção e ou que apresentam restrições como (a) restrição ao leito; (b) dificuldade física de locomoção; (c) deficiência física, síndrome de imobilidade e/ou uso de prótese e/ou órtese que exija acompanhante; (d) déficit cognitivo que exija cuidador.

A coordenadora de Assistência Farmacêutica, Priscilla Diel Bobrzyk, explica que a inclusão do usuário no programa é realizada pela Unidade de Saúde em que ele é atendido. Para isso, basta que o paciente ou familiar procure o enfermeiro da unidade ou o agente comunitário de saúde da área em que reside.

“A partir da inclusão no programa, mensalmente o paciente recebe o medicamento e assina o comprovante. O entregador conversa, afere a pressão quando é necessário e nos traz as informações individualizadas de cada paciente. É um excelente canal de comunicação”, diz. “O programa tem um impacto positivo na vida desses pacientes; o tratamento contínuo reduz o risco de eventos cardiovasculares e traz a comodidade de receber o medicamento em casa”, finaliza Priscilla.

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