Um exemplo recente do “efeito ioiô” foi vivenciado no último sábado (07), quando o Hospital Municipal de Campanha (HMC) registrou 79 consultas médicas e 72 coleta de exames, já ontem (11) foram 169 consultas – 113,92% a mais do que no sábado; com 104 coletas – 44,44% a mais.  A mesma situação foi vivida em 13 de maio quando o Município registrou 126 casos ativos em uma semana, e, na sequência, 20 dias depois, o número subiu para 437 novas situações em junho.

“Nós sabemos que quando os números baixam, há um relaxamento automático em relação às medidas preventivas não farmacológicas e o reflexo direto é o aumento de casos nos dias seguintes. O vírus não foi embora, pelo contrário, ele tem apresentado mutações de forma muito rápida”, frisa.

O secretário faz um apelo para a população manter os cuidados básicos e não farmacológicos como o uso de máscara, higiene constante das mãos e distanciamento social. “Precisamos estar alertas e conscientes de que a baixa ou aumento no número de casos ativos é uma consequência direta do nosso comportamento”, diz.

Marchioro lembra que esse esforço é pequeno comparado à luta de muitos que positivaram. “Há quem passa o período com sintomas leves, outros assintomáticos, mas temos muita gente que lutou muito para viver, e, infelizmente, tivemos óbitos irreparáveis”, frisa.

Hoje (12), 15 sorrisenses estão internados, 4 deles em leitos de UTI e 11 em quartos de enfermaria. São 290 casos ativos. Desde o início da pandemia, 17.380 sorrisenses testaram positivo; 16.863 estão recuperados.

Confira os dados semana a semana

Na 1ª semana epidemiológica de 2021, foram contabilizados 373 casos ativos; na 2ª 392. Na 3ª ocorreram 379 casos. A partir de então, os registros apontam uma queda, na 4ª semana foram 345 casos; na 5ª 321; na 6ª 267; na 7ª 258, na 8ª 191. E, na sequência, entrando na 9ª semana há um aumento de 122 novos positivos, chegando a 313 pessoas com o vírus ativo no organismo; na 10ª Semana foram 401 novos infectados; chegando a 456 na 11ª Semana, maior número registrado neste ano.

Na 12ª Semana, foram 320 notificações, subindo para 353 ocorrências na 13ª; com 341 na 14ª SE; 237 novos casos na 15ª; na 16ª SE a tendência de queda foi mantida com 161 novos registros; caindo para 149 notificações no 17º ciclo, e, subindo no fechamento da 18ª Semana Epidemiológica quando foram registrados 181 casos e, voltando a cair no fechamento da 19ª SE com 126 casos ativos; contudo, apresentando um aumento de 31,89% na 20ª Semana com o registro de 185 novos casos confirmados. E, novamente sofrendo um acréscimo na semana passada quando do fechamento da 21ª SE com 284 novas confirmações; voltando a aumentar no fechamento da 22ª SE com 407 novos casos e registrando novo na data de fechamento da 23ª SE com 437 novas notificações.

No fechamento da 24ª SE, foram 392 novos registros. No dia 24 de junho, data de fechamento da 25ª SE foram 361 novos registros. Na sequência, na 26ª SE foram 211 novos registros; na 27ª o número apresentou queda com 169 novas situações; na 28ª voltou a subir com 181 novos casos e na 29ª SE o número chegou a 208, caindo para 121 na 30ª SE e para 116 novas situações no dia 05; já hoje (12) são 129 novas notificações.

Onde procurar ajuda

A recomendação para quem sentir sintomas, isto é, qualquer sintoma que possa estar relacionado à Covid-19 é procurar atendimento imediato. O Hospital Municipal de Campanha que fica aberto 24 horas. Além disso, o PSF Novos Campos, localizado na Zona Leste, também está atendendo das 7 horas da manhã às 19 horas, mesmo horário dos fins de semana. De segunda à sexta-feira (exceto feriados) o local também está aberto no período noturno das 18 horas até às seis da manhã do dia seguinte. E há ainda as Unidades Básicas de Saúde que estão preparadas para atendimento e encaminhamento.

No caso da necessidade de medicação, os pacientes podem retirar nas três farmácias cidadãs da área urbana – a Farmácia Cidadã Central 24 Horas, a do Bela Vista e a da Zona Leste e nas duas dos distritos – Primavera e Boa Esperança, somente é necessário que o paciente apresente receita do Sistema Único de Saúde (SUS).