Nesta terça-feira, o Juiz Anderson Candiotto, coordenador da Rede Unificada de Proteção em Sorriso, participou de uma entrevista no programa A Voz do Povo para discutir os avanços e mudanças nos protocolos de proteção aos direitos de crianças e adolescentes no município. Ao lado do juiz, estiveram presentes Daiara Siebert, representante da recém-criada associação de mães de Sorriso, e Ana Paula Guimarães, representando a Associação Céu na Terra, que tem se destacado na conscientização sobre pedofilia.
Durante a entrevista, o juiz Candiotto destacou as significativas alterações nos protocolos adotados nos últimos 18 meses, ressaltando que essas mudanças têm permitido uma resposta mais rápida e eficaz aos casos de abuso e desrespeito aos direitos das crianças e adolescentes. “Houve grandes mudanças nos protocolos nos últimos 18 meses em Sorriso e isso tem feito com que os casos venham à tona mais rapidamente”, afirmou o juiz.
Daiara Siebert, da associação de mães de Sorriso, compartilhou a importância do suporte comunitário e da união das mães para enfrentar e prevenir situações de abuso. “Nossa associação, embora recém-criada, já está atuando ativamente para apoiar as mães e garantir a proteção das nossas crianças. É essencial que estejamos todos vigilantes e preparados para agir”, disse Siebert.
Ana Paula Guimarães, representando a Associação Céu na Terra, enfatizou o trabalho contínuo de conscientização sobre a pedofilia. “A nossa missão é educar a comunidade e aumentar a conscientização sobre os perigos da pedofilia. Precisamos quebrar o silêncio e agir preventivamente para proteger nossas crianças”, explicou Guimarães.
As modificações nos protocolos incluem medidas mais rigorosas e integradas de proteção, como a criação de canais de denúncia mais acessíveis e a formação de equipes multidisciplinares para o atendimento dos casos reportados. Essas mudanças têm resultado em um aumento significativo na detecção e resolução dos casos de abuso.
O juiz Anderson Candiotto destacou a importância da cooperação entre as diversas entidades e a comunidade para o sucesso das novas medidas. “A proteção dos direitos das crianças e adolescentes é uma responsabilidade compartilhada. A colaboração entre o judiciário, as associações e a comunidade é fundamental para garantir que os protocolos sejam efetivos e que as vítimas recebam o suporte necessário”, concluiu o juiz.