Inaugurada em abril de 2012, a projeção era atender uma demanda diária de 150 a 200 usuários de Urgência e Emergência. Nos últimos meses a UPA24H chegou a atender mais de 500 pessoas em um único dia.

“Nossa população cresceu muito, a procura por atendimentos cresceu, nós aumentamos as equipes e continuamos com a mesma estrutura, por isso o grande desafio diário e conseguir atender com qualidade todos que procuram atendimento mesmo com a estrutura que se tornou pequena”, pontuo a coordenadora de enfermagem, Janaina Brasileiro.

Segundo o secretário de Saúde e Saneamento Luis Fábio Marchioro, o prefeito Ari Lafin já determinou a construção de um novo espaço para a UPA.  “Recebemos a determinação do prefeito para agilizar a construção de uma UPA24H com estrutura Porte 2 para atender melhor a população e dar melhores condições para as equipes trabalharem. Além disso temos também a construção da policlínica da região leste que também vai desafogar a UPA”, explicou o secretário.

O secretário disse ainda que mesmo com a estrutura ultrapassada ninguém fica sem atendimento. “O mais importante é que nenhum paciente ficou sem o atendimento, sempre priorizamos salvar vidas e amenizar a dor das pessoas”, ressaltou Marchioro.

A construção de um espaço mais amplo, vai melhorar as condições no atendimento, “manter uma qualidade de atendimento diante do grande número de atendimento que realizamos é o desafio é diário. A construção da nova UPA é uma estratégia assertiva e vai fazer com que nosso atendimento flua com maior constância”, disse o médico e diretor técnico Henedy Freitas.

Em um local onde o fluxo não para, os desafios estão nos mais diversos setores, o setor administrativo dá apoio para que as ações sejam executadas, “nós damos suporte para que todos equipamentos e insumos estejam a disposição dos nossos servidores para que as atividades sejam desenvolvidas em excelência”, contou o diretor Alexsandro Pinheiro.

Os atendimentos na Unidade seguem o Sistema de Triagem Manchester (STM), utilizado na Emergência, que tem por objetivo organizar a demanda de pacientes que procuram atendimento de emergência, identificando as prioridades clínicas antes da avaliação médica.

“É importante compreender que a UPA é unidade de Urgência e Emergência, só os casos extremos devem procurar atendimento no local, os demais casos como dores, febre, vômitos, entre outros devem procurar as Unidades de Saúde para que seja feito o atendimento e investigação”, explicou o coordenador da Atenção Especializada, enfermeiro Matheus Freiria.

Ao chegar no serviço de Emergência o usuário é atendido por um profissional da enfermagem que faz uma avaliação das queixas relatadas, sinais e sintomas clínicos apresentados.

Como é feita a classificação de risco:

Após essa triagem, o paciente é classificado em uma escala de prioridades definida por cores:

Vermelho (emergência), o paciente necessita de atendimento imediato. 

Laranja (muito urgente), o paciente necessita de atendimento praticamente imediato, em cerca de 10 minutos. 

Amarelo (urgente), o paciente necessita de atendimento rápido, mas pode aguardar por até 50 minutos, como é o caso de quadros de pequenas hemorragias ou desidratação.

Verde (pouco urgente), o paciente pode aguardar atendimento por até 2 horas ou ser encaminhado para unidades de saúde. 

Azul (não urgente), o paciente pode aguardar atendimento por até 4 horas ou ser encaminhado para outros serviços de saúde. Da mesma forma que a classificação verde, essas pessoas possuem sintomas mais comuns e estabilidade hemodinâmica, apresentando doenças que podem ser investigadas e tratadas nas unidades de saúde.