Durante depoimentos dos 64 PMs alvos da Operação Simulacrum deflagrada hoje (31) pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com 81 ordens de prisão temporária, cerca de 20 viaturas entre Força Tática, Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Polícia Militar, desfilaram com sirenes ligadas em frente a DHPP. A concentração, conforme apurou a reportagem, começou na Praça das Bandeiras.
O ato chamou a atenção, mesmo com chuva, das pessoas que passavam e trabalham na Prainha. E quando chegaram próximo à delegacia, a velocidade das viaturas reduziu e o barulho ficou mais forte com os giroflex e sirenes se alternando.
As viaturas seguiram por toda Prainha até a Avenida Historiador Rubens de Mendonça, Avenida do CPA.
Além disso, várias viaturas, entre elas a da Rotam, Força Tática, e a do Esquadrão de Bombas do Bope. Todas ficaram paradas nos canteiros centrais da Prainha.
Operação Simulacrum
A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE) deflagraram nesta quinta (31) a “Operação Simulacrum” para cumprimento de 81 mandados de prisão temporária contra policiais militares investigados por homicídios. Também são cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e de medidas cautelares diversas. As ordens judiciais foram decretadas pela 12ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.
Na época em que ocorreram os fatos, os policiais investigados encontravam-se lotados nos batalhões da Rotam, Bope e Força Tática do Comando Regional 1.
Conforme Polícia Civil e o Gaeco, o grupo de militares é investigado pela morte de 24 pessoas, com evidentes características de execução, além da tentativa de homicídio de, pelo menos, outras quatro vítimas, sobreviventes