Um homem de 37 anos compareceu à Delegacia de Polícia Civil ontem à tarde, relatando ter sido vítima de uma fraude ao tentar comprar uma motocicleta por meio das redes sociais. De acordo com as informações fornecidas, ele efetuou uma transferência PIX no valor de R$ 7 mil para a conta do suposto vendedor, que se revelou ser um golpista.
Conforme consta no boletim de ocorrência, o denunciante deparou-se com um anúncio de venda de uma motocicleta e iniciou as negociações com o indivíduo por trás do perfil. O suspeito se apresentou como intermediador do negócio, transmitindo uma falsa sensação de confiança ao comprador. Confiante na transação, o homem procedeu com o pagamento, acreditando estar realizando uma compra segura.
No entanto, após efetuar a transferência, o comprador tentou entrar em contato novamente com o vendedor para obter informações sobre a entrega do veículo, sem sucesso. Foi então que percebeu ter sido vítima de um golpe. Diante do ocorrido, ele procurou imediatamente as autoridades policiais para relatar o incidente.
A Polícia Civil já está investigando o caso, que se enquadra no crime de estelionato, conforme descrito no artigo 171 do Código Penal. Este delito consiste na obtenção de vantagem ilícita mediante o engano da vítima. A pena para o estelionato comum varia de 1 a 5 anos de prisão, enquanto para a fraude eletrônica, como no caso em questão, a pena é de 4 a 8 anos. Em situações em que o crime é cometido com o uso de computador para armazenar dados fora do Brasil, a pena pode ser aumentada em até 2 ou 3 anos. Além disso, se o crime for direcionado contra entidades públicas, institutos de economia popular ou assistência social, a pena também pode ser acrescida em até 1 a 3 anos.
