O ex-prefeito de Sorriso, Ari Lafin, comentou em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (06) sobre um processo no Tribunal de Contas, enfatizando que “a palavra fraude não existe” no caso. Segundo ele, a auditoria realizada em 2022 foi motivada por uma denúncia anônima e analisou o pagamento de horas extras aos servidores municipais.
Lafin explicou que a gestão implementou contratos com duas horas extras diárias para ampliar o atendimento à população em diversos setores. “Todas estas horas extras foram devidamente pagas. Não tem dolo, nem desvio. Mas o Tribunal de Contas entendeu que isso infringia as leis trabalhistas e classificou a situação como um erro de gestão”, afirmou.
O Tribunal de Contas decidiu aplicar multas ao então prefeito e a alguns secretários responsáveis pelas respectivas pastas, considerando erros processuais administrativos. Além disso, foi identificado que servidores concursados estavam exercendo funções distintas daquelas para as quais foram aprovados, especialmente motoristas.
Ari Lafin destacou que, em 2024, as irregularidades foram corrigidas, mas as penalidades foram mantidas pelos técnicos e auditores do Tribunal. “Da minha parte, não há problema. Erros devem ser reconhecidos. Justifico que não houve fraude. Temos que ser justos”, concluiu.