Será julgado na próxima quinta-feira, dia 18 de agosto, o sorrisense Jackson Furlan, réu no caso emblemático do homicídio da engenheira agrônoma Julia Barbosa de Souza. Ela foi morta a tiros, aos 28 anos de idade, no dia 9 de novembro de 2019.
Jackson está preso no Centro de Ressocialização de Sorriso, desde 10 de novembro de 2019, quando se entregou na delegacia de polícia da cidade, acompanhado de advogados.
O julgamento já havia sido marcado para agosto do ano passado, mas acabou sendo adiado por decisão da Juíza Emanuelle Chiaradia, porque havia recursos pendentes da defesa e também do Ministério Público.
O réu será julgado por homicídio qualificado contra Júlia e também por tentativa de homicídio contra o namorado dela.
Na apuração dos fatos foi esclarecido pela Polícia Civil que Júlia estava com o namorado na casa de amigos e no caminho para casa ela pediu para parar em uma conveniência num posto de combustíveis na Av. Brescansin, região central da cidade.
De lá, seguiram em um último passeio na caminhonete Toyota Hillux antes de voltar para casa.
No trecho um Gol preto passou a andar lentamente pela via, obrigando o casal a reduzir a velocidade da caminhonete. Atrás do veículo do casal, se aproximou Furlan, também em uma caminhonete, começou a buzinar, forçando passagem pela via.
Furlan passou a seguir o veículo do casal, que tentou fugir dirigindo pelas ruas da cidade e já próximo ao Hospital 13 de Maio o réu disparou contra a caminhonete em que seguiam.
O tiro atravessou o vidro traseiro do veículo e atingiu Júlia, que foi socorrida pelo namorado até o hospital, mas ela não resistiu, vindo a óbito.
A jovem residia no estado do Paraná e estava em Sorriso visitando o namorado.
Em março deste ano Furlan tentou Habeas Corpus para deixar a cadeia, mas o pedido foi negado pela Justiça.