Para falar sobre o tema, o programa A Voz do Povo recebeu nesta sexta-feira (19-08), o coordenador do NIF, Reinaldo Nunes, o coordenador da Vigilância Sanitária Samuel Santos e o coordenador do PROCON, Robson Moura.
Ao longo das últimas semanas, o programa tem recebido muitas reclamações sobre o despejo de águas de lavação de roupas ou louças nas ruas.
O coordenador do NIF explicou: “Estas águas são classificadas como águas servidas. Não é de esgoto, ainda que já nos deparamos também com águas de esgotos escorrendo pelas ruas. É uma prática proibida pelos códigos de posturas e código sanitário, porque estas águas expõe as pessoas a alguns patógenos podendo provocar doenças e costuma servir para proliferação e vetores. Então é terminantemente proibido por lei e estamos combatendo com notificações e multas”.
Recentemente a Câmara autorizou a abertura de fossas nas calçadas, que precisam ter critérios. “Ela tem que ter critérios técnicos. Precisa ter um projeto desta fossa. Tudo isso vai ser resolvido com a implantação da rede de esgoto”, disse Reinaldo.
A vigilância Sanitária, segundo o coordenador, tem atuado mais com a fiscalização de estabelecimentos comerciais. “Mas, podemos fiscalizar também”, disse.
De acordo com as autoridades, a primeira ação é de notificação e decorrido o prazo para adequação são aplicadas as multas.
O coordenador do PROCON destacou que no caso das reclamações de cobrança de taxa de esgoto onde o serviço não é ofertado, devem ser levadas ao órgão.