Empresário sorrisense é preso suspeito de assédio a funcionárias e exploração sexual de adolescente

No final da tarde desta terça-feira (10-01,) um empresário de 56 anos foi preso pela Polícia Judiciária Civil de Sorriso. A prisão se deu na região central da cidade.

Ele é suspeito dos crimes de ameaça, violência psicológica e exploração sexual de adolescente. Segundo a delegada Jéssica Assis, que responde pelo Núcleo da Mulher e atualmente por todo o trabalho da PJC Sorriso, explicou que o empresário ameaçava de demissão funcionárias para que mantivessem relações sexuais com ele. Pelo menos quatro procuraram a delegacia.

“A Polícia Judiciária Civil recebeu nos últimos dias diversas jovens, algumas maiores de idade, outras menores de idade, relatando episódios de importunação e assédio sexual no ambiente de trabalho perpetradas por este suspeito em que ele coagia as vítimas a manter relações sexuais ou passava a mão de maneira não consensual no corpo delas, sob pena de elas perderem o emprego. Eram jovens geralmente em situação de vulnerabilidade, recém chegadas de outras cidades, que precisavam do emprego”, declarou a delegada.

As investigações estavam sendo conduzidas de maneira usual, mas em virtude de relatos de ameaças por parte do sujeito contra uma das vítimas, a polícia precisou realizar a prisão em flagrante.

Na empresa foi localizada uma jovem de 16 anos de idade que ele mantinha em um imóvel desativado. “Lá ele mantinha relações sexuais com ela, em troca de deixar ela morar neste imóvel. Esta jovem estava com diversas bitucas de maconha na bolsa, que vamos investigar se fornecidas por ele ou não”, explicou a delegada.

Ambos foram conduzidos à delegacia. Segundo a delegada, a relação do suspeito preso com a adolescente é crime. “Isso que ele cometeu com esta jovem é crime. É crime de favorecimento à prostituição. Ter relações sexuais com uma pessoa menor de 18 anos em troca de qualquer favor financeiro é um delito grave, cuja pena vai de 4 a 10 anos de reclusão”.

A delegada destacou ainda que é importante que que as vítimas se encorajem, que procurem a delegacia, e levem informações para que os se for o caso, os suspeitos sejam punidos. “Se houver alguma vítima a mais que tenha sido vítima em qualquer ambiente de trabalho, procurem a delegacia”. (Com informações de Heverton Luiz)

 

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