“Eu fui funcionário público em cargo de confiança da prefeitura na Secretaria de Obras na primeira gestão do prefeito, em 2017, trabalhei lá por um ano e dois meses e cheguei a pagar ‘rachadinha’”, disse Idemar dos Santos, mais conhecido como Alemão, ex-servidor público.
Ele explicou como acontecia a abordagem de servidores sobre o tema: “A gente era chamado pra conversar e eles explicavam lá, falavam que precisavam de dinheiro para pagar as contas da próxima campanha, se a gente quisesse continuar trabalhando na prefeitura né. Era pra pagar o valor de 5 % do salário”.
Indagado sobre a fala do prefeito, de que os valores arrecadados era usado para pagamento de confraternizações, o então servidor respondeu: “Não. Na minha época a pessoa que me abordou sobre a rachadinha, disse que a porcentagem era pra pagar a campanha eleitoral e fazer caixa pra próxima campanha”.
Ele também disse que o dinheiro que tinha que ‘devolver’ do seu salário, fazia falta: “Falaram que tinha que fazer caixa porque tinha contas a pagar da campanha e tinha que fazer caixa para a campanha que vinha para a frente. Era 5% que eu pagava. Eu ganhava em torno de 4.800,00. Dava de R$ 250,00, quase R$ 300 reais por mês. Fazia falta porque a gente que é assalariado né, pagar um valor desse…”
Indagado sobre o que espera em relação ao assunto, o ex-servidor respondeu: “Eu espero que agora, como ele foi julgado e condenado, que os vereadores pedissem no mínimo a cassação dele. Que ele pagasse pelo que cometeu”.