Médica picada por jararaca em MT é transferida para SP e pede orações

Médica Dieynne Miranda Saugo, picada duas vezes por uma cobra jararaca na região turística de Nobres, se recupera das cirurgias realizadas para conter os sangramentos em seu corpo em um hospital particular de São Paulo, onde também foi diagnosticada com covid-19. Ela segue em isolamento, recebendo auxilio apenas da equipe médica. Mas, para se manter firme no tratamento, conseguiu conversar por chamada de vídeo com a família e aproveitou para pedir orações aos amigos e seguidores.

Em publicação na rede social, irmã da médica explica que ela estava com sangramento na traqueostomia que fez ainda em Cuiabá – por isso a necessidade da doação de sangue em caráter de urgência. A notícia foi animadora, mas logo depois, a preocupação com o diagnóstico do coronavírus.

Na madrugada de sexta, ela precisou fazer uma cirurgia no braço e durante todo o dia teve sangramentos, mas que acabou sendo contido ao longo do dia. “Hoje tivemos notícias maravilhosas, que a cirurgia da fasciotomia não teve mais nenhum sangramento, que não foi preciso trocar o curativo e que o tecido dela está ótimo, com as veias preservadas”, conta.

Chamada de vídeo

Isolada da família e dos amigos em um momento complicado em seu tratamento, a irmã contou que a médica pediu à enfermeira para ligar por vídeo para os familiares. “Ela deu vários sorriso, ciente de que essa tempestade está prestes a terminar. Quem conhece ou segue a Dy sabe a vontade que ela tem de viver e saibam que ela está lutando muito”, disse.

Em uma das fotos, a médica aparece segurando um cartaz escrito à mão: “ordem por mim. Amo vocês”. “Não tenho palavras para agradecer cada oração, ligação, mensagem apoio. São nessas horas que vemos que ainda existem pessoas maravilhosas e que o mundo pode ser melhor com a ajuda de cada um”, finaliza a irmã.

Para ajudar a arcar com os custos das cirurgias e do tratamento da médica, a família criou uma ‘vakinha’ online – que pode ser acessada aqui.

Fim do passeio

O pesadelo começou no domingo (30), em uma cachoeira de Nobres. A médica estava com os amigos quando foi picada duas vezes pela cobra. Se banhando na queda d’água, não percebeu quando a cobra caiu em seu corpo.

Após perceber que havia sido picada, foi levada para a sede da pousada onde estava, mas não havia soro antiofídico. Foi socorrida pelos amigos e encaminhada para uma unidade de saúde em Cuiabá, onde ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até ser transferida para São Paulo.

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