Feliz Natal| Nova Ubiratã

Operação Ronuro resulta em cinco prisões por posse irregular e porte ilegal de armas de fogo em Feliz Natal e Nova Ubiratã

A Polícia Civil divulgou o balanço da Operação Ronuro, que teve como objetivo combater crimes ambientais relacionados à extração ilegal de madeira na Estação Ecológica Rio Ronuro, localizada em Nova Ubiratã, no estado de Mato Grosso. A ação policial resultou na realização de cinco prisões em flagrante por posse irregular e porte ilegal de arma de fogo e munições.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) nas cidades de Feliz Natal e Nova Ubiratã. Durante a operação, foram apreendidos diversos itens, incluindo 150 munições, 13 celulares, três rádios HT, três notebooks, um computador, duas caminhonetes e um caminhão.

Uma das prisões realizadas foi a do vice-prefeito de Feliz Natal, Antônio Alves, juntamente com outras três pessoas investigadas. Esses indivíduos tiveram as fianças arbitradas e, após o pagamento, foram liberados para responder ao inquérito em liberdade. No entanto, um dos presos, acusado de porte ilegal de arma de fogo, será encaminhado à audiência de custódia da Justiça.

Além das prisões, a operação também resultou no bloqueio de cinco madeireiras da região, que tiveram suas atividades suspensas por ordem judicial até a conclusão das investigações. As equipes da Polícia Civil continuarão na região para realizar os levantamentos necessários visando a continuidade das investigações dos envolvidos na extração ilegal de madeira da Estação Ecológica Rio Ronuro.

A Delegacia Especializada de Meio Ambiente recebeu denúncias sobre ilícitos ambientais praticados por pessoas envolvidas no comércio de madeira na região, afetando diretamente a vegetação nativa da estação ecológica. No ano passado, a delegacia intensificou suas diligências para apurar as informações e identificar os responsáveis pelos crimes ambientais.

“A associação criminosa cometia o desmatamento visando lucro financeiro a qualquer custo, com a destruição da vegetação e sem se preocupar com os danos ambientais, a fauna e tampouco a sociedade local e mato-grossense”, afirmou a delegada titular da Dema, Liliane Murata.

As investigações revelaram que os envolvidos se associaram criminalmente para cometer delitos ambientais, incluindo desmatamento e extração de madeira em área protegida, bem como o comércio ilegal de produtos florestais. O grupo investigado é composto por agentes políticos, madeireiros, empresas transportadoras, pessoas físicas e jurídicas, e proprietários das madeireiras, que utilizavam terceiros como “laranjas” para ocultar o comércio irregular da matéria-prima, evadir a fiscalização ambiental e fiscal, e cometer crimes ambientais, além de sonegação de impostos

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