Padrasto não comparece à delegacia para depoimento sobre criança que teve órgão sexual mutilado em MT

O padrasto suspeito de mutilar o pênis de uma criança de apenas três anos de idade em Colíder, na semana passada, está foragido.

O delegado Breno Houly Palmeira informou ao Nortão Online que ele não compareceu ao depoimento marcado para a última segunda-feira e não foi localizado. A Polícia Civil ainda aguarda o resultado dos exames solicitados para saber se a criança foi drogada e se houve abuso sexual.

Conforme já foi noticiado, o menino de apenas três anos de idade deu entrada no Hospital Regional de Colíder no dia 21, com o pênis dilacerado por um objeto cortante.

A Polícia Civil de Colíder foi acionada. O órgão genital foi quase decepado e precisou levar vários pontos e passar por cirurgia plástica.

A mãe havia deixado o menino sozinho com o padrasto para ir ao dentista. O álibi dela foi confirmado.

O padrasto, bastante jovem, teria alegado que o menino foi atacado por um cachorro, que mordeu o pênis. Porém não não havia sinais de mordedura nas roupas do menino e tudo aponta que o corte foi feito por faca. De acordo com o delegado, os três cachorros encontrados na casa são pequenos e mansos.

De acordo com o delegado, a equipe médica informou que a criança apresentava as pupilas dilatadas, o que indica que pode ter sido administrada algum entorpecente no mesmo.

O menino apresentava vários hematomas no corpo e uma queimadura, aparentando ser de cigarro, na altura da nuca.

A investigação continua.

Veja também

Mulher é encontrada morta em apartamento no Bairro Santa Isabel, em Cuiabá

Operação Policial resulta na prisão de suspeito com mandado em aberto no bairro Novos Campos

Investigação revela falta de registro das armas utilizadas em homicídio em Peixoto de Azevedo

Grupo criminoso é preso em flagrante adulterando carga de 50 t de farelo de soja que iria para porto em SC

Operação Policial desmantela ponto de tráfico de drogas na zona rural de Sorriso

Polícia Civil prende homem investigado por estupro de vulnerável contra filha e enteada