Polícia Civil encontra restos mortais de jovem desaparecido em Nova Ubiratã após investigação intensa

Na noite desta quarta-feira (31.05), a Polícia Civil localizou os restos mortais de Pablo Ronaldo Coelho dos Santos, um jovem de 23 anos que desapareceu no mês de abril na cidade de Nova Ubiratã. O corpo foi encontrado em uma área de mata após intensas buscas realizadas pela polícia desde o desaparecimento.

Pablo Ronaldo, que veio do interior de São Paulo para trabalhar no norte do estado, foi torturado e morto por membros de uma facção criminosa. Os restos mortais foram encontrados por um investigador da Delegacia de Nova Ubiratã, e as vestimentas do jovem estavam intactas, as mesmas do dia em que ele desapareceu.

Desde o início da investigação, a equipe policial empenhou-se em esclarecer o crime, localizar o corpo da vítima e dar uma resposta à família. A mãe de Pablo Ronaldo foi informada ainda na noite de ontem pelo delegado Bruno França, e agradeceu o esforço dos policiais na condução das investigações.

A ossada foi recolhida pela Politec para exames periciais, e somente após a análise será liberada para os trâmites funerários.

A investigação revelou que, no dia 19 de abril, Pablo e um colega foram sequestrados em um bar de Nova Ubiratã. Ambos foram levados para uma casa onde foram torturados pelos membros de uma facção criminosa. Os criminosos alegavam que Pablo teria feito um sinal em um vídeo que eles interpretaram como sendo de uma facção paulista.

Durante as diligências, uma das vítimas conseguiu escapar do veículo em que era levada pelos criminosos para uma área afastada da cidade. A partir das informações fornecidas por essa vítima, os policiais localizaram a residência onde os jovens foram torturados, encontrando documentos das vítimas e efetuando a prisão de um suspeito.

O suspeito preso revelou que Pablo e seu amigo foram agredidos fisicamente e, no dia seguinte, levados para uma região afastada da cidade, na rodovia MT-242. Durante o trajeto, um dos jovens conseguiu fugir do veículo.

Continuando as diligências, a polícia localizou outro suspeito próximo ao local onde Pablo teria sido morto. Esse suspeito reagiu à abordagem policial e acabou sendo ferido, vindo a óbito no hospital da cidade.

O delegado Bruno França instaurou dois inquéritos policiais: um em relação à vítima sobrevivente, que já foi concluído, e outro que investiga a tortura, homicídio e ocultação de cadáver de Pablo Ronaldo, o qual está em andamento.

Os envolvidos serão responsabilizados pelos crimes de homicídio tentado e homicídio consumado qualificado, ocultação de cadáver, tortura e integração em organização criminosa.

 

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