PRF apreende 3 ônibus irregulares que faziam transporte de passageiros do Maranhão para Sorriso/Sinop

No último domingo, dia 1º, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou a apreensão de três ônibus que estavam operando de forma irregular, realizando transporte de passageiros entre os municípios do Maranhão e Sorriso/Sinop, no estado de Mato Grosso. As empresas responsáveis pelos ônibus não possuíam qualquer autorização para a prestação desse serviço, o que resultou na apreensão dos veículos e na necessidade de pagamento das passagens para que os passageiros pudessem prosseguir em transporte regular.

A PRF aproveitou a oportunidade para alertar sobre os perigos associados ao uso de transportes clandestinos e destacou a falta de segurança jurídica para os passageiros que optam por esse tipo de serviço. “Essas pessoas não estão cobertas por nenhum tipo de seguro, elas não têm com quem contar em caso de um sinistro, em caso de um acidente”, enfatizou o policial rodoviário federal, Leonardo Ramos.

Em um dos casos identificados pela PRF, o ônibus estava transitando com três dos seus seis pneus traseiros em condições precárias de conservação e segurança.

A PRF ressaltou que, embora o transporte clandestino possa oferecer tarifas ligeiramente mais baratas em comparação com os ônibus regulares, ele deve ser evitado a todo custo. Isso se deve ao fato de que os operadores desse tipo de transporte muitas vezes não priorizam a segurança e o bem-estar dos passageiros.

“As pessoas viajam geralmente por longos períodos, às vezes até mais de 2 ou 3 dias, sem conforto, sem segurança e sem garantias. Portanto, o cidadão consciente, que valoriza sua vida e a vida de sua família, não deve priorizar a pequena diferença de custo entre as passagens do transporte regular e clandestino. Deve priorizar a vida e a segurança”, afirmou Leonardo Ramos.

Os três ônibus apreendidos em Sorriso/Sinop foram recolhidos a um pátio contratado pela PRF, enquanto os passageiros foram desembarcados na Rodoviária de Sorriso. A partir desse ponto, a responsabilidade de compra de bilhetes de passagem junto a empresas regulares ficou a cargo dos exploradores do serviço clandestino, garantindo que os passageiros pudessem continuar sua jornada até seus destinos finais de maneira segura e legal.

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