Retrospectiva mensal: alta do dólar não ajudou preço da soja em junho

O mês de junho foi negativo para os preços e para a comercialização da soja nas principais regiões negociadoras do país. Apesar da boa alta do dólar, os contratos futuros caíram forte em Chicago e tiveram impacto prepoderante na composição das cotações internas.

Mesmo contabilizando os prejuízos causados pelo excesso de chuvas no Rio Grande do Sul, o cenário fundamental global segue indicando folga na oferta e demanda.

Até o momento, mesmo com temperaturas elevadas e algumas inundações, o mercado de clima está pesando sobre Chicago e não há registro, por ora, de prejuízos consistentes em termos produtivos no cinturão produtor norte-americano.

No Brasil, a saca de 60 quilos recuou nas principais praças durante o mês de junho. Veja:

  • Passo Fundo (RS): passou de R$ 134,50 para R$ 133;
  • Cascavel (PR): baixou de R$ 132 para R$ 128,50
  • Rondonópolis (MT): estabilizou em R$ 125
  • Porto de Paranaguá: passou de R$ 140 para R$ 139

Perdas em Chicago ao longo do mês

dinheiro - bólar - banco central - contas externas - países pobres
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro acumularam perda de 6,3% em junho, sendo cotados na manhã da sexta (28), a US$ 11,10 por bushel. O bom desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos pesou sobre as cotações.

Veja também

Produção agrícola: Sorriso lidera ranking de maior produtor; confira lista

Fórum Mulher no Campo acontece em sua XI edição em Sorriso nesta sexta-feira (11)

Bioinsumos podem gerar economia de US$ 5,1 bi anuais ao agro brasileiro

Parte de decreto que reduzia distância para uso de agrotóxico é anulada

Anec reduz projeção de exportação de soja em setembro

Queimadas: Fávaro anuncia Plano Safra 24/25 com acesso a financiamentos para produtores afetados