Sorriso registra aumento de casos de chikungunya e reforça alerta contra o mosquito Aedes aegypti

Sorriso registrou 342 novos casos de chikungunya entre 24 de julho e 14 de agosto, elevando para 2.361 o total de confirmações em 2025, segundo dados do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.

Sorriso voltou a apresentar crescimento no número de casos confirmados de chikungunya. Entre 24 de julho e a manhã desta quinta-feira (14), o município contabilizou 342 novas confirmações, totalizando 2.361 registros desde janeiro. Os dados, divulgados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), fazem parte do Sistema Sinan On-line e mostram que a maior parte das ocorrências foi registrada nos meses de março, abril, junho e, principalmente, maio, mas confirmadas apenas agora pelo Laboratório Central (Lacen).

O boletim aponta que, desde o início do ano, janeiro teve 59 confirmações, fevereiro 88, março 231, abril 665, maio 1.087, junho 156 e julho 75. Em relação à dengue, o município soma 164 casos confirmados, sendo 65 em janeiro, 11 em fevereiro, 13 em março, 19 em abril, 48 em maio, quatro em junho e cinco em julho. Para zika, 22 casos investigados foram descartados.

Os bairros mais afetados pela chikungunya são Vila Bela (223 casos), São José (142), Nova Aliança (130) e Novos Campos (109). Boa Esperança, que ainda consta como distrito de Sorriso no Ministério da Saúde, registrou 319 casos. Já para dengue, os maiores números estão no Rota do Sol (10), Centro (8), Jardim Amazônia (8) e Mário Raiter (8).

O secretário municipal de Saúde, Vanio Jordani, alerta que, além da fase aguda, a chikungunya pode evoluir para um estágio crônico, com dores persistentes por mais de seis meses. Ele reforça que a melhor forma de prevenção é impedir a proliferação do Aedes aegypti, eliminando criadouros em água parada.

Equipes da Vigilância em Saúde Ambiental realizam visitas diárias a comércios, pontos estratégicos e residências para orientar e eliminar focos do mosquito. Contudo, há resistência de alguns proprietários em permitir a entrada dos agentes. Nos casos confirmados, as larvas são coletadas para análise e o responsável é informado para intensificar a limpeza e evitar novos focos.

A população é orientada a reservar ao menos dez minutos por semana para vistoriar quintais e ambientes de trabalho, evitando acúmulo de lixo e objetos que possam acumular água. Denúncias sobre possíveis criadouros, descarte irregular de lixo ou água servida jogada na rua podem ser feitas ao Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF) pelo telefone (66) 99927-2611.

O município também reforça a importância de seguir o calendário de coleta de resíduos sólidos, que inclui o recolhimento de móveis, eletrodomésticos e restos de jardinagem, prevenindo assim a formação de criadouros do mosquito e de outros animais peçonhentos.

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