Três homens são presos pela Polícia Civil em conexão com execução brutal no bairro Morada do Sol

Na manhã de hoje (27-02), a Polícia Civil efetuou a prisão de três indivíduos suspeitos de envolvimento na execução de Everton Sanches, conhecido como “Magrão”, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro de um veículo no último sábado, no bairro Morada do Sol.

O Delegado Bruno França, responsável pelo caso, destacou que as diligências foram iniciadas imediatamente após a descoberta do corpo, ao notar um trajeto anômalo feito pela vítima entre o local de sua saída e o ponto onde o corpo foi abandonado. “Dando continuidade, investigadores conseguiram identificar que esse desvio havia sido feito para parar numa residência de criminosos já conhecidos pela Polícia Civil”, explicou o delegado.

Ao abordar os suspeitos, a polícia encontrou vídeos da execução em posse dos criminosos, o que facilitou a identificação dos envolvidos. O Delegado Bruno França ressaltou que um dos detidos já tinha sido investigado por homicídio no ano anterior.

De acordo com as autoridades, nas primeiras horas de sábado, a vítima foi sequestrada, morta e, posteriormente, teve seu corpo carbonizado. “Considerando-se que é um crime que está ligado a facções criminosas, dei ordem de prisão aos três indivíduos por integrarem facção criminosa. Eles já confessaram o crime, mas se recusam até o momento a dizer quem são os mandantes do crime”, acrescentou o delegado.

França revelou que Everton Sanches, vulgo “Magrão”, estava ciente do risco em que se encontrava. “Já sabíamos o motivo do crime. Havíamos pedido que ele deixasse a cidade, porque tínhamos a informação de que estavam tentando matá-lo, pois ele havia denunciado integrantes da facção a qual ele pertence.”

A polícia está solicitando prisão preventiva dos envolvidos por sequestro e homicídio, e as investigações continuam, pois há suspeitas do envolvimento de mais pessoas. “Foi um crime bastante bárbaro, e queremos dar uma resposta à família”, afirmou o delegado.

Everton Sanches, reconhecido pelas tatuagens, era motorista de aplicativo, e as autoridades suspeitam que sua morte esteja relacionada à sua denúncia contra membros da facção. Um dos três presos já era conhecido da polícia por um homicídio ocorrido em 2023, mas as circunstâncias daquela ocorrência ainda não foram esclarecidas se havia sido legítima defesa.

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