Sorriso: professor é preso pela Polícia Civil por estupro de vulnerável contra estudantes

Nesta segunda-feira (12.06), policiais civis da Delegacia de Sorriso cumpriram um mandado de prisão preventiva contra um professor suspeito de cometer crimes de estupro de vulnerável contra estudantes de uma escola no município. O investigado, um homem de 42 anos, foi detido enquanto realizava sua rescisão de trabalho na prefeitura. Em nota oficial, a gestão da educação informou à Sorriso FM que o servidor teria sido exonerado já no dia 02-06,mas ele estava assinando documentos no RH da Prefeitura nesta manhã.

A investigação teve início no começo do mês, quando o Núcleo de Defesa da Mulher, Criança e Adolescente da Delegacia de Sorriso começou a apurar as denúncias registradas na escola municipal onde o professor atuava como bibliotecário.

No dia 2 de junho, a Delegacia de Sorriso foi acionada pelo Conselho Tutelar municipal após a mãe de uma estudante denunciar que o professor havia tocado de forma inadequada o corpo de sua filha de nove anos.

Conforme relatado na semana passada pelo R9News, vários boletins de ocorrência foram registrados na Delegacia de Sorriso, relatando os crimes cometidos pelo professor, que teve como vítimas crianças entre nove e 12 anos. Durante as investigações, a Polícia Civil colheu depoimentos das vítimas, todas ouvidas em entrevistas especializadas com o acompanhamento de uma psicóloga, que confirmaram os atos praticados pelo suspeito.

Diversas alunas relataram que se sentiam constrangidas durante as aulas com o professor, pois ele as tocava de maneira inapropriada. Além disso, o investigado ameaçava as vítimas caso revelassem os abusos. Uma das vítimas relatou que o professor passou as mãos pelo seu corpo, inclusive na fila do lanche, em público, e que ele já teria feito o mesmo com outras crianças e adolescentes da escola.

A delegada Jéssica Cristina Assis explicou que oito estudantes foram ouvidas durante o procedimento especial e que, provavelmente, existam mais vítimas, as quais serão ouvidas posteriormente. Com base em outras informações obtidas durante a investigação, além dos relatos das vítimas, a delegada solicitou a prisão preventiva do professor, a qual foi deferida pelo juízo da Comarca local.

“Ao longo do tempo, o investigado cometeu esses crimes repetidamente, confiando na impunidade e na descrença das vítimas por serem crianças. Há fortes indícios de que existam outras vítimas do agressor, que ainda precisam ser identificadas e ouvidas”, esclareceu a delegada.

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