Intolerância política: Bolsonarista que matou colega responde processos por tentativa de latrocínio e estelionato

Bolsonarista Rafael Silva de Oliveira, que confessou à polícia ter matado o colega de trabalho por conta da vítima apoiar o ex-presidente Lula (PT), foi denunciado e preso por tentativa de latrocínio e estelionato.

No primeiro caso, registrado em março de 2020 na Capital, o suspeito entrou em um táxi com uma faca de mesa e, durante a viagem, anunciou o assalto. Rafael disse para a vítima entregar os pertences, mas foi surpreendido pelo taxista, que também tinha uma faca e reagiu.

Ferido, o suspeito fugiu do local. Contudo, em setembro daquele ano, denúncia foi apresentada à Justiça contra Rafael. À época, o juiz Wladymir Perri determinou que o acusado fosse citado e requereu avaliação psicológica.

Já na segunda ocorrência, Rafael foi preso pela polícia de Confresa (1.160 km ao Norte) em março deste ano por estelionato. O suspeito foi detido por utilizar comprovantes falsos de pagamento para enganar comerciantes.

Rafael produzia falsos comprovantes de pagamento via pix no celular e mostrava para vendedores de lanches. Contudo, o valor dos produtos nunca era repassado aos comerciantes, o que levantou suspeita de uma das vítimas e culminou na prisão do suspeito.

Na época, contudo, o juiz Ivan Lúcio Amarante apontou que o fato de o crime não constituir grave ameaça à pessoa ou violência não gerava periculosidade ao suspeito. Dessa forma, foi determinada a liberdade provisória de Rafael.

Assassinato de petista

O crime foi registrado na madrugada desta quinta-feira (8) na zona rural de Confresa. Após confessar à polícia a autoria do assassinato, Rafael foi preso e aguarda audiência de custódia, que será realizada pela comarca de Porto Alegre do Norte.

Conforme divulgado pela reportagem, o suspeito assassinou seu colega de trabalho, Benedito Cardoso dos Santos, por conta de desavenças relacionadas à eleição presidencial deste ano.

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), o suspeito esfaqueou a vítima pelo fato de o colega defender a candidatura da liderança petista.

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