Melhor em Casa: Ministério da Saúde habilita 116 novas equipes para atendimento domiciliar

A possibilidade de um atendimento em casa, perto da família, é o objetivo do programa “Melhor em Casa”, programa do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, que já levou os cuidados especializados a mais de 500 mil brasileiros com doenças graves e crônicas, reduzindo a permanência em hospitais. Para marcar os 10 anos da iniciativa e ampliar ainda mais o programa, o Ministério da Saúde habilitou na segunda-feira (8/11) 116 novas equipes multiprofissionais que irão atuar em todo país.

“Hospital é uma casa que, por infelicidade, se procura e, por felicidade, se encontra. O que leva as pessoas para o hospital é a infelicidade da doença. E nós temos que cuidar dessas pessoas para não só evitar a hospitalização, mas também para fazer com que a desospitalização, para aqueles que ainda precisam de cuidados especiais, seja feita com segurança, com eficácia, com efetividade e com custo efetividade. Então, em nome do Ministério da Saúde, em nome do Governo Federal, eu gostaria de agradecer o que vocês têm feito pelos brasileiros que precisam dessa assistência”, afirmou o ministro na cerimônia que marcou os 10 anos do programa no Rio de Janeiro.

Os novos grupos contam com diferentes profissionais da saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, técnicos em enfermagem e outras especialidades que periodicamente visitam pacientes em suas casas. A frequência de visitas é definida de acordo com as necessidades clínicas de cada caso e os atendimentos incluem exames, medicação, reabilitação, entre outros. Para que um paciente seja incluído no programa, é preciso passar por uma avaliação e encaminhamento médico.

Os pacientes atendidos geralmente têm algum problema de saúde grave e crônico, que exige cuidado constante. Além dos benefícios para eles, como o baixo risco de infecção hospitalar, por exemplo, também há uma economia para o Sistema Único de Saúde (SUS). Dados mostram uma redução de até 75% no custo com relação ao paciente que ocupa um leito.

O programa Melhor em Casa está em 732 municípios brasileiros, com mais de 1,6 mil equipes multiprofissionais ativas e já alcançou mais de 28,9 milhões de procedimentos. As 116 novas equipes contemplarão quase todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, com investimento de R$ 55 milhões por mês. Até 2021, o Ministério da Saúde já investiu cerca de R$ 540 milhões.

“Será através de políticas públicas como essa que nós vamos melhorar a vida dos brasileiros. E esse programa só tem a melhorar. Nós temos hoje as estratégias de telessaúde que ainda vão fazer o Melhor em Casa ser melhor, porque podemos assistir não só de maneira presencial, mas a distância”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

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