Ministério da Saúde prevê receber 93,4 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até março

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (17) que prevê receber 93,4 milhões de vacinas contra a Covid-19 entre janeiro e março — 24,7 milhões em janeiro; 37,7 milhões em fevereiro; e 31 milhões em março. São vacinas de três fabricantes: AstraZeneca (vacina de Oxford), Instituto Butantan/Sinovac e Pfizer.

A programação foi citada na fala inicial do ministro em sessão remota do Senado para debater os planos de imunização no Brasil contra o novo coronavírus.

“A data exata é o mês de janeiro […]. Isso tudo dependendo do registro da Anvisa. Se somarmos esses números, vamos ter 24,7 milhões de doses em janeiro”, disse o ministro. “Isso é daqui a 30 dias, janeiro aqui eu falo meio de janeiro. Não são seis meses”, completou Pazuello.

As três vacinas precisam ser aplicadas em duas doses. Segundo Pazuello, a previsão para janeiro e fevereiro é a seguinte:

JANEIRO – previsão

VACINA (fabricante)Doses totaisDoses/pessoa
Pfizer500 mil2
Butantan9 milhões2
AstraZeneca/Oxford15 milhões2
TOTAL24,7 milhões2

Fonte: Ministério da Saúde

FEVEREIRO – previsão

Vacina (fabricante)Doses totaisDoses/pessoa
Pfizer500 mil2
Butantan22 milhões2
AstraZeneca (Oxford)15,2 milhões2
TOTAL37,7 milhões2

Fonte: Ministério da Saúde

Para março, o ministro disse, apenas, que seriam 31 milhões de doses, sem detalhar a quantidade entregue por laboratório (veja detalhes mais abaixo).

Pazuello afirmou ainda que, além das negociações com os três laboratórios, há o consórcio Covax-Facility, coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que disponibilizará aos países-membros vacinas à medida que forem aprovadas para uso, independente do desenvolvedor.

“Temos dez fabricantes no consórcio e, no momento em que sair o registro de uma das dez, nós podemos optar pela compra de uma delas e vamos para 42 milhões de doses entregues. Todas essas possibilidades e números, estamos em uma vanguarda, não estamos sendo atropelados, estamos em uma vanguarda”, disse.

Plano de vacinação e CoronaVac

A vacina fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo, é a CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac. O imunizante tem sido motivo de disputa entre o presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Saúde e o governador de São Paulo, João Doria, há meses. O Butantan é uma instituição pública de pesquisa ligada ao governo estadual paulista.

Na quarta-feira, quando incluiu novos grupos prioritários no plano nacional de vacinação contra a Covid-19, o governo divulgou um primeiro cronograma de entrega das vacinas.

O cronograma não previa datas de entrega para a vacina fabricada pelo Butantan, que aparecia com um “memorando de entendimento”, ou seja, uma intenção de acordo.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Depois da divulgação do calendário, no mesmo dia, o governo decidiu que compraria os imunizantes; agora, o Butantan aguarda uma carta de intenção do Ministério da Saúde, conforme adiantado pelo blog do Camarotti.

Nesta quinta, o ministro da Saúde disse que existe um contrato inicial com o Butantan para produção de 46 milhões de doses.

A Pfizer tinha previsão de entregar 2 milhões de doses de vacina no primeiro trimestre de 2021. Considerando as informações desta quinta (16), faltariam 1 milhão de doses para serem entregues pelo laboratório em março.

O plano de vacinação não apresentou datas para o início da aplicação das doses.

Veja também

Localização de veículo no bairro Jardim Amazônia mobiliza autoridades de Sorriso

SENAC Sorriso oferece diversos cursos gratuitos de formação profissional

Idealizador do Grito do Ipiranga fala sobre desafios dos produtores rurais no Programa A Voz do Povo

Primeiro sorteio do IPTU premiado será de R$ 30 mil; para participar é preciso emitir carnê até domingo

Abril Azul: Câmara de Sorriso aborda conscientização sobre Autismo em palestras

Empresários de Sorriso são vítimas de golpe milionário por falso advogado