Forças de segurança estão em busca de uma quadrilha que aterrorizou a cidade de Confresa, em Mato Grosso, e fugiu para o Tocantins há 14 dias. Desde então, sete suspeitos foram mortos e dois foram presos em bloqueios policiais, o último no último sábado (22), durante uma troca de tiros com as equipes. Acredita-se que os criminosos tenham chegado ao estado tocantinense por meio dos rios Javaés e Araguaia, com a ajuda de barcos.
A quadrilha é formada por cerca de 20 criminosos considerados de alta periculosidade, e a força-tarefa da Operação Canguçu, formada por 350 policiais do Tocantins, Mato Grosso, Pará, Goiás e Minas Gerais, está empenhada em sua captura. A base da força-tarefa está instalada na zona rural de Pium, no oeste do estado, onde a população tem convivido com o medo e teve as aulas suspensas e atendimentos de saúde na zona rural dos municípios.
Bloqueios estão sendo realizados nas estradas estaduais da região para fiscalizar todos os veículos que passam, a fim de localizar os integrantes do grupo criminoso. A Polícia Militar (PM) recomenda que as pessoas evitem transitar por estradas vicinais enquanto durar a operação Canguçu.
Além dos confrontos com os criminosos, um acidente com uma viatura que fazia patrulhamento na zona rural de Pium também foi registrado na sexta-feira (21). Quatro policiais militares do Tocantins estavam no veículo, e três deles se feriram sem gravidade. O sargento Acioly precisou ser transferido de helicóptero para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde segue internado na UTI, mas consciente e conversando.