“Ontem a pauta foi o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD); uma proposta nos foi apresentada na AGU pelo mediador Claudio de Castro Panoeiro, nomeado em abril para atuar no caso”, destaca o gestor.

Marlon explica que há uma grande dificuldade de investimentos nas propriedades por parte dos agricultores. “Como todas as matrículas do Jonas Pinheiro estão sob um embargo ambiental, os produtores não conseguem realizar financiamentos como o Pronaf, (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), por exemplo; estamos buscando um acordo para reverter essa situação para que essas famílias tenham a segurança de investir em suas propriedades”, destaca.

Essa reunião é o desdobramento do primeiro encontro realizado em Brasília no dia 11 de abril quando representantes de Sorriso e de Vera procuraram apoio no Ministério das Relações Institucionais e na Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal, momento em que Panoeiro foi nomeado para atuar no caso.

“Vamos repassar as informações que recebemos ontem em Brasília aos agricultores que residem nas áreas; precisamos chegar a um acordo viável para quem reside na terra e encaminhar o plano para a apreciação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)”, detalha. Entre os dois assentamentos, Jonas Pinheiro e Alto Celeste, são mais de 400 famílias que aguardam a regularização da terra.

O próximo encontro já ficou agendado para o dia 23 de maio, também em Brasília.