Nesta quinta-feira (2 de maio), o Secretário de Saúde, Luiz Fábio Marchioro, concedeu uma entrevista exclusiva à equipe do R9News para abordar os eventos que levaram ao trágico falecimento de um bebê de apenas 3 meses na última terça-feira, dia 30 de abril. “Queremos, antes de tudo, expressar nossas sinceras condolências pela perda dessa criança. Lutamos incansavelmente todos os dias para oferecer o melhor atendimento possível às pessoas que precisam. Portanto, nossa solidariedade está com a mãe e toda a família que está sofrendo neste momento”, declarou o Secretário Marchioro.
O Secretário afirmou que, logo após ter conhecimento do incidente através da imprensa, solicitou imediatamente um levantamento detalhado sobre os acontecimentos. “Já requisitamos explicações e estamos conduzindo uma investigação completa sobre o atendimento prestado a essa criança na área da saúde. Segundo a mãe, não houve qualquer tipo de impedimento no acesso aos cuidados médicos. Todos os recursos disponíveis foram oferecidos tanto na unidade de pronto-atendimento da Zona Leste quanto na UPA, incluindo exames de raio X e de sangue. A conduta dos médicos também será minuciosamente avaliada, já que a criança passou por 4 ou 5 profissionais diferentes, conforme consta no prontuário médico”, explicou Marchioro.
Luiz Fábio ressaltou a gravidade da situação e pediu cautela: “Tudo o que eu disser agora pode ser precipitado. Estamos diante de uma questão muito séria que requer uma análise minuciosa. Precisamos chegar a uma conclusão definitiva”. Ele também fez um apelo à população para que mantenha a confiança no sistema de saúde pública: “Quero tranquilizar a todos os cidadãos e cidadãs, pedindo que continuem confiando no nosso sistema de saúde. Apesar do falecimento ocorrido no Hospital Regional, é importante ressaltar que todo o sistema funcionou. No entanto, é possível que, em meio a todo esse processo, tenha ocorrido um equívoco no diagnóstico”.
“É importante ressaltar que não houve atrasos no atendimento. Sempre que a criança procurou assistência médica, foi prontamente atendida. Portanto, não podemos atribuir a falha ao sistema de saúde, pois todos os recursos disponíveis foram oferecidos, incluindo exames e medicamentos. Estamos concentrando nossos esforços na avaliação da conduta dos hospitais e dos profissionais médicos envolvidos. No entanto, devido às leis que regem a nossa atuação, não podemos nos pronunciar sobre a conduta específica dos profissionais médicos responsáveis pelo diagnóstico”, concluiu o Secretário Marchioro.